Cine Drive-In: The magic of movies that you feel on your skin.

As a cinephile, and a total fan of the Seventh Art in all its magnitude, one of my biggest dreams was to be able to be part of a time when I wasn't even born yet: the time of drive-ins. Whenever I watched a movie where drive-ins were present in some scene, I automatically wanted to be part of what was there, that's something I can't explain through words alone, but this place always caught my attention a lot.

A few years ago, while I was visiting the city of Brasília, I finally had the opportunity to go to a drive-in that really reminded me of the atmosphere of an older cinema. Known for being the oldest drive-in cinema in Brazil, Cine Drive-In was the place that managed to show everything I had been looking for for so many years, and I confess that the experience was much better than I could have imagined. I was with some friends, but the only moviegoer there was me.

Therefore, our perceptions of the place were totally different. While for them it was just “just another movie theater” (albeit outdoors), for me, it was literally the realization of a dream that teleported me to other times. The atmosphere was incredible (and still must be, because it is still in full operation and following the screenings of both current and old films) and absolutely everything was reminiscent of the “golden” era of the Seventh Art.

Another time, I went to the same drive-in movie theater again (the place won me over at first sight), but this time I went alone and the experience was immensely better. This time, I was able to have the entire car to myself, and it gave me a sense of belonging in relation to the drive-in, the movie that was being shown, and everything that was happening around me. In other words, it was as if I were acting for scenes in some movie.

Perhaps, you who are reading this text think that there is a bit of exaggeration in my report, but it is precisely because I am so passionate about cinema that I can dive so easily (and so deeply) into these types of sensations. If you are as much of a cinephile as I am, you will certainly be able to understand me, and realize that this is just the love and admiration of someone who truly feels part of another world, where I can always see myself completely and feel free.

In Brazil, the culture of cinema drive-ins is not very common, but fortunately, in some other states they still exist and represent a kind of resistance to a part of the essence of cinema that has already been forgotten by many. I hope to still have the opportunity to visit many other drive-in cinemas, because I'm sure they will be completely different sensations, but always connected by the same purpose (something that is very meaningful to me).

Como cinéfilo, y fan total del Séptimo Arte en toda su magnitud, uno de mis mayores sueños era poder formar parte de una época en la que aún no había nacido: la época de los autocines. Siempre que veía una película donde los autocines estaban presentes en alguna escena, automáticamente quería ser parte de lo que había allí, eso es algo que no puedo explicar solo con palabras, pero este lugar siempre me llamó mucho la atención.

Hace unos años, mientras visitaba la ciudad de Brasilia, finalmente tuve la oportunidad de ir a un autocine que realmente me recordó la atmósfera de un cine antiguo. Conocido por ser el autocine más antiguo de Brasil, Cine Drive-In fue el lugar que logró mostrar todo lo que había estado buscando durante tantos años, y confieso que la experiencia fue mucho mejor de lo que podía imaginar. Estaba con unos amigos, pero el único cinéfilo allí era yo.

Por tanto, nuestras percepciones del lugar eran totalmente diferentes. Mientras que para ellos era simplemente “una sala de cine más” (aunque al aire libre), para mí fue literalmente la realización de un sueño que me teletransportó a otros tiempos. El ambiente era increíble (y debe serlo todavía, porque sigue en pleno funcionamiento y siguiendo las proyecciones de películas actuales y antiguas) y absolutamente todo recordaba a la época “dorada” del Séptimo Arte.

En otra ocasión volví al mismo autocine (el lugar me conquistó a primera vista), pero esta vez fui solo y la experiencia fue muchísimo mejor. Esta vez pude tener todo el auto para mí y me dio un sentido de pertenencia en relación con el autocine, la película que se proyectaba y todo lo que sucedía a mi alrededor. En otras palabras, era como si estuviera actuando en escenas de alguna película.

Quizás, los que estáis leyendo este texto penséis que hay un poco de exageración en mi relato, pero es precisamente porque me apasiona tanto el cine que puedo sumergirme con tanta facilidad (y tan profundamente) en este tipo de sensaciones. Si eres tan cinéfilo como yo, seguro podrás entenderme y darte cuenta de que esto es sólo el amor y la admiración de alguien que realmente se siente parte de otro mundo, donde siempre puedo verme completamente y sentirme libre.

En Brasil, la cultura del autocines no es muy común, pero afortunadamente, en algunos otros estados todavía existen y representan una especie de resistencia a una parte de la esencia del cine que ya ha sido olvidada por muchos. Espero tener aún la oportunidad de visitar muchos otros autocines, porque estoy segura que serán sensaciones completamente diferentes, pero siempre conectadas por el mismo propósito (algo que para mí es muy significativo).

Enquanto cinéfilo, e apreciador total da Sétima Arte em toda sua magnitude, um dos meus maiores sonhos era poder fazer parte de uma época onde eu sequer ainda era nascido: a época dos drive-ins. Sempre que eu assistia algum filme em que os drive-ins estavam presentes em alguma cena, eu queria automaticamente fazer parte do que estava lá, isso é algo que eu não consigo explicar apenas através de palavras, mas esse lugar sempre chamou muito à minha atenção.

Há alguns anos, enquanto eu visitava a cidade de Brasília, eu finalmente tive a oportunidade de ir até um drive-in que realmente me lembrava a atmosfera do cinema mais antigo. Conhecido por ser o cine drive-in mais antigo do Brasil, o Cine Drive-In foi o lugar que conseguiu mostrar tudo o que eu já estava buscando há tantos anos, e eu confesso que a experiência foi muito melhor do que eu poderia imaginar. Eu estava com alguns amigos, mas o único cinéfilo ali era eu.

Sendo assim, as nossas percepções sobre o lugar eram totalmente diferentes. Enquanto para eles era apenas “só mais uma sala de cinema” (só que ao ar livre), para mim, era literalmente à realização de um sonho que me teletransportava para outras épocas. O ambienta era incrível (e ainda deve ser, porque ainda está em pleno funcionamento e seguindo as exibições de filmes tantos atuais quanto antigos) e absolutamente tudo remetia a época “dourada” da Sétima Arte.

Em um outro momento, eu fui novamente ao mesmo cine drive-in (o lugar me conquistou à primeira vista), mas desta vez eu fui sozinho e a experiência foi imensamente melhor. Desta vez, eu pude ter o carro todo para mim, e isso trouxe para mim uma sensação de pertencimento em relação ao drive-in, ao filme que estava sendo exibido, e a tudo o que estava acontecendo ao meu redor. Em outras palavras, era como se eu estivesse atuando para as cenas de algum filme.

Talvez, você que está lendo este texto ache que há um pouco de exagero no meu relato, mas é justamente por eu ser tão apaixonado por cinema que eu consigo mergulhar tão facilmente (e tão fundo) nesses tipos de sensações. Se você for tão cinéfilo quanto eu, certamente conseguirá me entender, e perceber que isso é só o amor e admiração de alguém que realmente se sente parte de um outro mundo, onde eu sempre consigo me enxergar por completo e me sinto livre.

No Brasil, a cultura dos cines drive-ins não é algo muito comum, mas felizmente, em alguns outros estados eles ainda existem e representam uma espécie de resistência a uma parte da essência do cinema que já foi esquecido por muitos. Espero ainda ter a oportunidade de visitar tantos outros cines drive-ins, porque eu tenho certeza que serão sensações completamente diferentes, mas sempre conectadas por um mesmo propósito (algo que é bem significativo para mim).