Some concerns about the future of music.

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This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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WIRED

The demands of the music world are becoming increasingly absurd, and the music market - more generally - is more brutal than ever. Also considering the advancement of technology (especially artificial intelligence), which has been happening at a very fast pace, sometimes I find myself thinking about what the future of this art will be in the coming decades. Today, what we have is totally different from what we had in the past, but what about tomorrow?

No one has a concrete answer on this, but it is perfectly plausible to discuss this subject considering what I mentioned in the previous paragraph. The demand in the musical universe is linked to what technology can and will certainly offer: practicality (in connection with the financial market, obviously). A practical example of this is the use of technology based on artificial intelligence to recreate any and all types of voices (whether current or old).

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Inc. Magazine

In this aspect, it is also interesting to mention that this could revolutionize not only the music universe, but also the cinematic universe. Recreating voices, creating new versions of songs sung by different types of performers, “reviving” artists who are no longer with us... Anyway, all of this can be fitted into movies, creating a kind of musical “metaverse” that acts directly in both scenarios. This is very complex!

Another point I would like to mention here is the music market's demand for increasingly shorter products. All this to adapt to the demands of the streaming market, which, thinking about marketing partnerships, opt for shorter songs mainly to be able to retain a greater number of listeners (the vast majority, a younger and “impatient” audience in relation to length of the songs, which are chosen by the sounds of their beats).

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Black Ghost Audio

Last but definitely not least, the essence of the songs seems to have been lost over time. Current songs hardly have soul. It just has rhythm. Lyrics no longer tend to be significant, or have much impact outside of their construction spectrum. It seems to me that most current music is always designed with a focus on audiences, numerical positions (charts), contracts with companies and above all, the biggest interest: money.

Authentic music is increasingly difficult to find. I know there are many of them out there, but as capitalism also imposes itself within the musical universe, they end up not being recognized because they are musically “less commercial” (and here there are an infinite number of reasons: physical appearance and social behavior are two good examples of what I'm talking about). Either way, music is evolving, but in a bad way.


Algunas preocupaciones sobre el futuro de la música.

Las exigencias del mundo de la música son cada vez más absurdas y el mercado de la música - en términos más generales - es más brutal que nunca. Considerando también el avance de la tecnología (especialmente la inteligencia artificial), que ha ido sucediendo a un ritmo muy rápido, a veces me encuentro pensando en cuál será el futuro de este arte en las próximas décadas. Hoy lo que tenemos es totalmente diferente de lo que tuvimos en el pasado, pero ¿y mañana?

Nadie tiene una respuesta concreta al respecto, pero es perfectamente plausible discutir este tema teniendo en cuenta lo que mencioné en el párrafo anterior. La demanda en el universo musical está ligada a lo que la tecnología puede y seguramente ofrecerá: practicidad (en relación con el mercado financiero, obviamente). Un ejemplo práctico de ello es el uso de tecnología basada en inteligencia artificial para recrear todo tipo de voces (actuales o antiguas).

En este aspecto, también es interesante mencionar que esto podría revolucionar no sólo el universo musical, sino también el universo cinematográfico. Recrear voces, crear nuevas versiones de canciones cantadas por distintos tipos de intérpretes, “revivir” a artistas que ya no están… De todos modos, todo esto se puede plasmar en películas, creando una especie de “metaverso” musical que actúa directamente en ambos escenarios. ¡Esto es muy complejo!

Otro punto que me gustaría mencionar aquí es la demanda del mercado musical de productos cada vez más cortos. Todo ello para adaptarse a las exigencias del mercado del streaming, que, pensando en alianzas de marketing, opta por canciones más cortas principalmente para poder retener a un mayor número de oyentes (la gran mayoría, un público más joven e “impaciente” en relación al duración de las canciones, que se eligen por el sonido de sus ritmos).

Por último, pero no menos importante, la esencia de las canciones parece haberse perdido con el tiempo. Las canciones actuales apenas tienen alma. Simplemente tiene ritmo. Las letras ya no tienden a ser significativas ni a tener mucho impacto fuera de su espectro de construcción. Me parece que la mayoría de la música actual siempre está diseñada con el foco en las audiencias, las posiciones numéricas (charts), los contratos con empresas y sobre todo, el mayor interés: el dinero.

La música auténtica es cada vez más difícil de encontrar. Sé que hay muchos por ahí, pero como el capitalismo también se impone dentro del universo musical, terminan por no ser reconocidos porque musicalmente son “menos comerciales” (y aquí hay infinidad de razones: apariencia física y social). comportamiento son dos buenos ejemplos de lo que estoy hablando). De cualquier manera, la música está evolucionando, pero de mala manera.


Algumas preocupações sobre o futuro da música.

As demandas do mundo fonográfico estão se tornando cada vez mais absurdas, e o mercado musical - de uma maneira mais geral - está mais brutal do que nunca. Considerando também o avanço da tecnologia (em especial a inteligência artificial), que vem acontecendo a passos muito largos, às vezes eu me pego pensando sobre qual será o futuro dessa arte nas próximas décadas. Hoje, o que nós temos é totalmente diferente do que tínhamos no passado, mas e amanhã?

Ninguém tem uma resposta concreta sobre isso, mas é perfeitamente plausível discutir sobre esse assunto considerando o que eu mencionei no parágrafo anterior. A demanda do universo musical está atrelada com o que a tecnologia pode e certamente vai oferecer: praticidade (em conexão com o mercado financeiro, obviamente). Um exemplo prático disso é o uso de tecnologia baseada na inteligência artificial para recriar todo e qualquer tipo de voz (seja ela atual ou antiga).

Neste aspecto, é interessante mencionar também que isso pode revolucionar não apenas o universo da música, mas também o universo cinematográfico. Recriando vozes, criando novas versões de músicas cantadas por diferentes tipos de intérpretes, “revivendo” artistas que já não estão mais entre nós... Enfim, tudo isso pode ser encaixado dentro dos filmes, criando uma espécie de “metaverso” musical que age diretamente em ambos os cenários. Isso é bem complexo!

Outro ponto que eu gostaria de mencionar aqui é a demanda do mercado da música por produtos cada vez mais curtos. Tudo isso para se adequar as exigências do mercado dos streamings, que pensando em parcerias de marketing optam por músicas mais curtas principalmente para conseguir reter uma maior parte de ouvintes (em sua grande maioria, um público mais jovem e “impaciente” com relação à duração das músicas, que são escolhidas pelos sons de suas batidas).

Por fim, mas definitivamente não menos importante, a essência das músicas parece que se perdeu ao longo do tempo. Músicas atuais dificilmente tem alma. Apenas tem ritmo. As letras não costumam mais ser significativas, ou ter muito impacto fora do seu espectro de construção. Me parece que a maior parte das músicas atuais é projetada sempre com foco em audiências, posições numéricas (charts), contratos com empresas e acima de tudo, o interesse maior: dinheiro.

Músicas autênticos estão cada vez mais difíceis de serem encontrados. Eu sei que existem muitos deles espalhados por aí, mas como o capitalismo também se impõe dentro do universo musical, eles acabam não sendo reconhecidos porque são musicalmente “menos comerciais” (e aqui há uma infinidade de razões: aparência física e comportamentos sociais são dois bons exemplos do que eu estou falando). De qualquer modo, a música está evoluindo, mas para um lado ruim.

Posted Using InLeo Alpha



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4 comments
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Depende do que você está escutando. Gosto muito da cena eletrônica e temos grandes avanços, mas também temos o popular que é feito para agradar uma grande massa com músicas fáceis de ouvir. Talvez a cultura musical, com menos informações sobre música em sua ecencia leve massa para algo sem muita elaboração e grandes compositores acabam ficando fora de foco.