Time does not always mean quality.

avatar
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

movies_screen_time.jpg

The Dartmouth

There was a time (not so long ago) when movies were standardized by a “standard” projection time of something around 90 minutes. This was in force within the Seventh Art as a reference that “categorized” movie, as if this were a kind of criterion that qualified it as that product. Whether for contractual reasons, or for financial reasons (because shorter movies can be shown more often, and bring in more money) this happened.

This format still exists, but it is gaining fewer and fewer spaces. At least within large productions, studios are investing more and more money in productions with a relatively longer time scale, which is around 120 minutes. As this is a new “reference” of “good movies”, there is a notable trend that is also reaching the eyes of filmmakers, who are increasingly embracing these approaches to longer movies.

Personally speaking, I have no problem with movies that have a longer running time than usual. However, there needs to be substance in the arguments presented within the narrative in question and also consistency in the development of ideas so that a given movi does not become something tiring or uninteresting to watch. A mission that doesn't always happen, only generating more failures.

This idea of creating a “new standard” for supposedly quality productions seems to me just a way of extending some developments within the movies themselves, and in theory, this is something positive, but in practice, this is often done with the motivations wrong and end up directly affecting the quality of a story that could be told with a shorter projection time, but with a much more functional and punctual textual and visual effectiveness.

More generally, I think this could also be a direct reflection of what the most demanding audience is wanting to watch. The price of tickets is increasingly expensive (here in Brazil, this is a very bad reality for those who like cinema) and to pay for them, people are perhaps starting to value a script with a lot of things besides silly aspects and that's why, longer movies are more likely to fix this if they are assertive.


El tiempo no siempre significa calidad.

Hubo un tiempo (no hace mucho) en que las películas estaban estandarizadas por un tiempo de proyección “estándar” de alrededor de 90 minutos. Esto estuvo vigente dentro del Séptimo Arte como un referente que “categorizaba” las películas, como si esto fuera una especie de criterio que las calificaba como ese producto. Ya sea por motivos contractuales o económicos (porque las películas más cortas pueden proyectarse más a menudo y generar más dinero), esto sucedió.

Este formato todavía existe, pero cada vez gana menos espacios. Al menos dentro de las grandes producciones, los estudios están invirtiendo cada vez más dinero en producciones con una escala de tiempo relativamente mayor, que ronda los 120 minutos. Al tratarse de una nueva “referencia” de las “buenas películas”, hay una tendencia notable que también está llegando a los ojos de los cineastas, que adoptan cada vez más estos enfoques en películas de mayor duración.

Personalmente no tengo ningún problema con las películas que duran más de lo habitual. Sin embargo, es necesario que haya sustancia en los argumentos presentados dentro de la narrativa en cuestión y también coherencia en el desarrollo de las ideas para que una película determinada no se convierta en algo agotador o poco interesante de ver. Una misión que no siempre se cumple, solo genera más fracasos.

Esta idea de crear un “nuevo estándar” para producciones supuestamente de calidad me parece sólo una forma de extender algunos desarrollos dentro de las propias películas, y en teoría esto es algo positivo, pero en la práctica esto muchas veces se hace con las motivaciones mal y acaban afectando directamente a la calidad de una historia que podría contarse con un tiempo de proyección más corto, pero con una eficacia textual y visual mucho más funcional y puntual.

En términos más generales, creo que esto también podría ser un reflejo directo de lo que el público más exigente quiere ver. El precio de las entradas es cada vez más caro (aquí en Brasil, esta es una muy mala realidad para quienes gustan del cine) y para pagarlas, la gente tal vez esté empezando a valorar un guión con muchas cosas además de aspectos tontos y por eso, es más probable que las películas más largas solucionen este problema si son asertivas.


Tempo nem sempre significa qualidade.

Houve uma época (não muito distante) em que os filmes eram padronizados por um tempo de projeção “padrão” com algo em torno de 90 minutos. Isso foi vigente dentro da Sétima Arte como uma referência que “categorizava” os filmes, como se isso fosse uma espécie de critério que o qualificava como esse produto. Seja por questões contratuais, ou por questões financeiras (porque filmes mais curtos podem ser exibidos mais vezes, e trazer mais dinheiro) isso acontecia.

Esse formato ainda existe, mas está ganhando cada vez menos espaços. Pelo menos dentro das grandes produções, os estúdios estão investindo cada vez mais dinheiro em produções com uma escala de tempo relativamente maior, que é em torno de 120 minutos. Sendo esta uma nova “referência” de “bons filmes”, há uma tendência notória que também está chegando até os olhos dos cineastas, que estão abraçando cada vez mais essas abordagens de filmes mais longos.

Particularmente falando, eu não tenho nenhum problema algum com filmes que tenham um tempo de duração mais longo do que o habitual. No entanto, é preciso haver substância nos argumentos apresentados dentro da narrativa em questão e também, uma consistência no desenvolvimento das ideias para que um determinado filme não se torne em algo cansativo ou desinteressante de ser assistido. Uma missão que nem sempre acontece, gerando apenas mais falhas.

Essa ideia de criar um “novo padrão” para as produções supostamente de qualidade me parece apenas uma maneira de estender alguns desdobramentos dentro dos próprios filmes, e em tese, isso é algo positivo, mas na prática, muitas vezes isso é feito com as motivações erradas e acabam afetando diretamente na qualidade de uma estória que poderia ser contada com um tempo de projeção menor, mas com uma eficácia textual e visual muito mais funcional, e pontual.

De uma maneira mais geral, eu penso que isso também pode ser um reflexo direto do que o público mais exigente está querendo assistir. O valor dos ingressos está cada vez mais caro (aqui no Brasil, essa é uma realidade muito ruim para quem gosta de cinema) e para pagar por eles, as pessoas talvez estejam começando valorizando um roteiro com muita coisa além de aspectos bobos e por isso, filmes mais longos tenham mais chances de consertar isso se forem assertivos.



0
0
0.000
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
2 comments