When money overrides the essence of movies.

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This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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How Stuff Works

Today I was talking to some cinephile friends about this embarrassing need for big studios (and to a certain extent, small studios too) to choose to produce non-programmed sequences just to the detriment of the success that some certain movies have with the public (which is basically translated into the numbers brought in by the box office, which obviously represent profits), often in a very unexpected way.

Generally, these sequences are the direct result of what the audience wants to watch. Unfortunately, if this represents a positive factor for the studios (which focus much more on money than on the quality of their products), for the artistic side and which represents cinema in its essence, this is a dangerous reflection of the type of society that is in a way shaping the next era of movies and their concepts, with the most popular ones being those that have commercial appeal.

A classic example in current cinema are products that are born from public acceptance. Movies that are designed based on what people consider minimally interesting in a character and once this happens, the use of social media platforms comes into play to echo the public's “cry” for a kind of “shared universe”, which end up connecting the movies through their stories improvised by very clever screenwriters.

This strategy almost always does not bring good results, and the level of quality that these productions bring is only in line with the problematic demand “imposed” by the public. There is a disconnect on both sides, because these people don't seem to know what they want to watch, and the studios don't make the slightest effort to understand this, delivering only what is requested without drawing limits. Therefore, the rule is very clear: quantity is almost always above quality.

The excess of movie productions without a purpose that goes beyond money is one of the worst dilemmas of the Seventh Art today, because the industry itself needs to make an effort to tell the rest of the world that movies are not just another way of making money. I try to stay optimistic about the future of cinema, but when I have these types of conversations with other cinephiles, it becomes clear that there is no way around it, but it needs to change.


Cuando el dinero anula la esencia de las películas.

Hoy hablaba con algunos amigos cinéfilos sobre esta vergonzosa necesidad de que los grandes estudios (y en cierta medida también los pequeños) opten por producir secuencias no programadas en detrimento del éxito que algunas películas determinadas tienen entre el público (que se traduce básicamente en las cifras obtenidas en taquilla, que evidentemente representan beneficios), a menudo de forma muy inesperada.

Generalmente, estas secuencias son el resultado directo de lo que el público quiere ver. Desgraciadamente, si esto representa un factor positivo para los estudios (que se centran mucho más en el dinero que en la calidad de sus productos), en el aspecto artístico y que representa el cine en su esencia, es un reflejo peligroso del tipo de sociedad que en cierto modo está dando forma a la próxima era de las películas y sus conceptos, siendo las más populares aquellas que tienen atractivo comercial.

Un ejemplo clásico del cine actual son los productos que nacen de la aceptación del público. Películas que se diseñan en base a lo que la gente considera mínimamente interesante en un personaje y una vez que esto sucede, entra en juego el uso de las plataformas de redes sociales para hacer eco del “grito” del público por una especie de “universo compartido”, que termine conectando las películas a través de sus historias improvisadas por guionistas muy inteligentes.

Esta estrategia casi siempre no da buenos resultados, y el nivel de calidad que aportan estas producciones sólo se ajusta a la problemática exigencia “impuesta” por el público. Hay una desconexión en ambos lados, porque estas personas no parecen saber lo que quieren ver, y los estudios no hacen el más mínimo esfuerzo para entender esto, entregando solo lo que se solicita sin poner límites. Por tanto, la regla es muy clara: la cantidad casi siempre está por encima de la calidad.

El exceso de producciones cinematográficas sin una finalidad que vaya más allá del dinero es uno de los peores dilemas del Séptimo Arte hoy en día, porque la propia industria necesita hacer un esfuerzo para decirle al resto del mundo que el cine no es una forma más de ganar dinero. Intento ser optimista sobre el futuro del cine, pero cuando tengo este tipo de conversaciones con otros cinéfilos, queda claro que no hay forma de evitarlo, pero es necesario cambiar.


Quando o dinheiro se sobrepõe a essência dos filmes.

Hoje eu estava conversando com alguns amigos cinéfilos sobre essa necessidade constrangedora dos grandes estúdios (e em até certo ponto, os pequenos estúdios também) em escolher produzir sequências não-programadas apenas em detrimento do sucesso que alguns determinados filmes fazem perante ao público (o que é traduzido basicamente nos números trazidos pelas bilheterias, que obviamente representam os lucros), muitas vezes de um jeito bem inesperado.

Geralmente, essas sequências são o resultado direto do que o público quer assistir. Infelizmente, se isso representa um fator positivo para os estúdios (que focam muito mais no dinheiro do que na qualidade dos próprios produtos), para o lado artístico e que representa o cinema em sua essência, esse é um reflexo perigoso do tipo de sociedade que está de certa forma moldando a próxima era dos filmes e seus conceitos, sendo os mais populares o que tem apelo comercial.

Um exemplo clássico no cinema atual são os produtos que nascem da aceitação do público. Filmes que são pensados a partir do que as pessoas consideram minimamente interessante em alguma personagem e uma vez que isso acontece entra em cena o uso das plataformas de mídias sociais para ecoar um “grito” do público por uma espécie de “universo compartilhado”, que acabam conectando os filmes através de suas estórias improvisadas por roteiristas bem espertos.

Essa estratégia quase sempre não traz bons resultados, e o patamar de qualidade que essas produções trazem é apenas à demanda problemática “imposta” pelo público. Há um descompasso ambos os lados, porque essas pessoas parecem que não sabem o que querem assistir, e os estúdios não fazem o mínimo esforço para entender isso, entregando apenas o que é pedido sem desenhar limites. Sendo assim, à regra é bem clara: quantidade quase sempre acima da qualidade.

O excesso de produções cinematográficas sem um propósito que consiga ir além do dinheiro é um dos piores dilemas da Sétima Arte atualmente, porque a própria indústria precisa se esforçar dizer ao restante do mundo que filmes não são apenas mais uma forma de fazer dinheiro. Eu tento me manter otimista quanto ao futuro do cinema, mas quando eu tenho esses tipos de conversas com outros cinéfilos, fica evidente que não há como fugir disso, mas é preciso mudar.



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6 comments
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It's the same for any creative form, once money comes to the fore it tends to dominate. The big film studios are risk averse, which is why they tend to stick to a formula. I guess if people stopped going to watch these films then the studios would change their minds, but until then we're stuck.

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I feel like we're witnessing the dynamic where success leads to risk-averse decision-making, which leads to irrelevancy.